Nesta notável obra, Ferreira de Castro imprime o seu estilo único de romancista no relato de uma longa viagem pelos confins de países perdidos no tempo.
O leitor terá a oportunidade de acompanhar o percurso do autor, que o levará a países como Rodes, Córsega, Egipto, Cartago, Palestina, Ilha de Monte Cristo, entre muitas outras, sem esquecer as ilhas dos Açores e da Madeira, nos quais o viajante se encontra «empenhado […] na descoberta e desvendamento da experiência histórica e social da humanidade […]».
Em Pequenos Mundos e Velhas Civilizações, Ferreira de Castro celebra o seu interesse por diversas áreas, desde a arte à antropologia, sem esquecer a história. Nas palavras de Jaime Brasil em Ferreira de Castro – A Obra e o Homem: «Interessava-se pelos países minúsculos, como Andorra ou San Marino, as ilhas de civilizações características, como a Irlanda ou a Córsega, tal como se interessa pelos homens humildes e de carácter independente.»